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F1 hoje: Russell defende punição aplicada a Alonso por manobra que resultou na batida de sua Mercedes

Piloto britânico acredita que uma não punição levaria a problemas maiores dentro da categoria

Foto de George Russell, da Mercedes, para ilustrar o piloto que fez um balanço da temporada da equipe e revelou projeção para 2024 na Fórmula 1.
George Russell (Divulgação / Mercedes-AMG PETRONAS)

Na última volta do Grande Prêmio da Austrália, George Russell e Fernando Alonso disputavam posição quando o britânico perdeu o controle do seu carro na curva 6. Assim, o britânico ficou com o carro atravessado no meio da pista e gerou preocupações ao piloto, que chegou a pedir bandeira vermelha com medo de um novo acidente.

Em seguida, após a corrida, a direção da prova puniu o espanhol por conta de um brake-test. Para quem não sabe, se trata de uma manobra que ocorre quando o piloto desacelera deliberadamente na reta. Dessa forma, o bicampeão mundial recebeu uma punição de 20 segundos pela manobra perigosa.

Nas semanas seguintes, muito se debateu se Alonso deveria ter recebido ou não a punição. Agora, Russell, que já havia deixado claro que não levou o acidente para o lado pessoal, defendeu a penalidade. Para ele, caso a categoria não fizesse isso, seria como mexer em um “vespeiro”.

“Como disse na ocasião, fui totalmente pego de surpresa. Na verdade, estava olhando para o volante, fazendo uma mudança na reta, o que todos nós fazemos durante a volta. Quando olhei para a pista, estava na marcha de Fernando e já era tarde demais. A coisa seguinte foi que parei no muro”, iniciou o piloto da Mercedes.

“Se não houvesse a punição, teria realmente mexido em um vespeiro para o restante da temporada. E as categorias de base também poderiam pensar ‘Podemos frear na reta? Desacelerar, mudar de marcha, acelerar, fazer algo semierrático?'”, acrescentou o britânico.

“Certamente teve consequências maiores do que deveria. Mas, como disse, se não houvesse punição, então podemos simplesmente frear no meio da reta? Não tenho muito mais a dizer”, finalizou.

George Russell não guarda mágoas de Fernando Alonso

Ainda na entrevista, Russell deixou claro que não tem nenhum ressentimento com Alonso. Assim, ele, inclusive, ressaltou que já conversou com o veterano de 42 anos.

“Sim. Na verdade, nos vimos na volta para casa, coincidentemente nos encontramos em uma cafeteria!. Não é nada pessoal. Quando estamos com o capacete, somos todos lutadores e competidores. Sem o capacete, temos respeito uns pelos outros. Então, claro, são muitas emoções na hora”, revelou o piloto.

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