Carlos Sainz revelou, após vencer o Grande Prêmio da Australia, que temia não participar. Segundo ele, em trecho divulgado pelo Motorsport, só foi possível acreditar quando ele embarcou no avião para Melbourne.
Sainz venceu com a Ferrari no domingo (24) apenas duas semanas depois de passar por uma cirurgia de apendicite, que o tirou do Grande Prêmio da Arábia Saudita. Isso deixou o espanhol com apenas uma semana para se recuperar a tempo da longa viagem à Austrália.
Enquanto Sainz lutava para estar em forma para o fim de semana em Albert Park, ele temia que sua viagem à Austrália “não acontecesse” até o último momento.
“Nove dias atrás, quando eu estava prestes a pegar o voo para a Austrália, ainda estava na cama. Mal conseguia usar meu abdômen para me movimentar e pensei: ‘Isso não vai acontecer’. Mas peguei o vôo e de repente, quando pousei na Austrália, a sensação era muito melhor. A cada 24 horas eu estava progredindo muito mais do que nos primeiros sete dias, o que na verdade foi o que todos os médicos me disseram: ‘Não se preocupe, porque na segunda semana, todos os dias vão melhorar muito mais do que o normal. Até Alex Albon me disse isso, eu me lembro, então seguiu mais ou menos o que todos me disseram”, disse Carlos Sainz.
Sainz lutou para estar na Austrália
Sainz acelerou seu processo de recuperação, incluindo o uso de câmaras hiperbáricas para aumentar os níveis de oxigênio e uma chamada máquina Indiba, que usa corrente eletromagnética para acelerar o processo de cicatrização de seu tecido cicatricial.
“Assim que tirei o apêndice, entrei na internet e comecei a conversar com profissionais e disse: ‘OK, o que ajuda a acelerar a recuperação?’. A partir daí comecei a fazer todo tipo de coisa que você pode fazer para acelerar a recuperação, as feridas, o tecido cicatricial, o que você pode ajudar para ser mais rápido nisso”, revelou o espanhol da Ferrari.
“Conversar com outros atletas, conversar com outros médicos na Espanha e então montei um plano com minha equipe. A razão pela qual os atletas se recuperam mais rápido é porque você pode dedicar 24 horas por dia durante sete dias à recuperação. Comecei a frequentar câmaras hiperbáricas duas vezes por dia durante uma hora, levando uma máquina Indiba, que é uma coisa eletromagnética para feridas. Eu estava programando meu tempo na cama, meu tempo para passear, meu tempo para comer, o tipo de comida que você tem para se recuperar. Tudo está centrado na recuperação para tentar estar pronto para a Austrália.”