Marco Andrews Felgueiras Maciel
Os treinos de pré-temporada da F1 no Bahrein começaram nesta quarta-feira (21). Max Verstappen foi o mais rápido no primeiro dia, enquanto as duas Williams tiveram resultados no segundo pelotão. Logan Sargeant encerrou em 11º lugar e Alexander Albon terminou em 15º.
Sobre o modelo da Williams para a temporada 2024 da F1, a equipe optou por manter a suspensão traseira com haste de tração na configuração pull-rod. De acordo com o portal Motorsport, a escuderia britânica decidiu, em conjunto com a Mercedes, não adotar o layout push-rod revisado da fabricante alemã.
“Utilizada com bons resultados pela Red Bull e pela McLaren desde o início da era do efeito solo, esta configuração oferece vantagens aerodinâmicas, pois permite uma caixa de velocidades mais simplificada e melhor fluxo de ar através do piso e para a asa traseira”, analisou o site especializado em notícias do esporte a motor.
As duas equipes que possuem as caixas de câmbio da Mercedes na F1 são a Williams e a Aston Martin. A escuderia de Fernando Alonso e Lance Stroll já vem utilizando automaticamente o layout push-rod. Contudo, a Williams optou por não adotar os componentes mais recentes, seguindo com os equipamentos do ano passado.
Medida aliviaria orçamento da Williams na F1
Conforme o Motorsport, a Williams tomou a decisão para ajudar a Mercedes. Na visão da página, o fornecimento das caixas de câmbio para duas equipes da Fórmula 1 representa um desafio logístico extremo.
“Para a Williams, há um limite de custo-benefício em optar por peças com um ano de idade, o que significa que isso pode liberar orçamento para outras áreas do carro onde mais desempenho pode ser extraído”, analisou o site.
O chefe da Williams, James Vowles, reforçou a confiança no equipamento da Mercedes. Entretanto, minimizou a importância das caixas de câmbio.
“Não é a potência de desempenho que costumava ser. Não faz muita diferença. Isso apenas não define a distância entre eixos, apenas define um pouco mais onde está o posicionamento da traseira e um pouco sobre a célula de combustível”, avaliou.
