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Fernando Alonso abre o jogo e revela maior medo

O piloto espanhol também falou sobre sua forte ligação com a filosofia samurai

Fernando Alonso
Divulgação/ Twitter Aston Martin

Fernando Alonso é um dos grandes nomes dentro da Fórmula 1 na atualidade. Mesmo com 42 anos, o piloto continua correndo em alto nível e brigando na parte de cima tabela. Ele, inclusive, se encontra na quarta posição no campeonato mundial. Assim, antes do GP do Japão, o bicampeão da principal categoria do automobilismo falou sobre sua paixão pela cultura samurai, prometeu correr por mais tempo e revelou o seu maior medo.

Segundo Alonso, a filosofia samurai é uma inspiração para ele enfrentar a sua vida e os seus desafios dentro das pistas. Além disso, o automobilista possui uma tatuagem de um guerreiro japonês nas suas costas.

“O samurai é uma forma de me lembrar quem eu sou, de onde venho e a força que preciso ter todos os dias. Até morrer era um privilégio (para o samurai), não um medo. Em qualquer curva, em qualquer momento, em qualquer curva… nunca tenho medo de nada. Você tem que estar preparado para o que pode acontecer. Você tem que treinar e estar preparado. Disciplina, autoconfiança e não ter medo.  Lutamos por um objetivo, que é vencer. Há muitos momentos dentro do carro em que você sente que alguém está mais rápido e você não consegue reagir”, disse Fernando Alonso em um vídeo promocional.

Em seguida, ele deixou claro que o seu maior medo não está relacionado com as altas velocidades, mas sim com seu desempenho nas corridas.

“Meu maior medo é não ir bem, não ter um bom desempenho… não vencer. A vida é mais uma questão de fracasso do que de sucesso e você tem que lidar com isso para voltar mais forte”, acrescentou Alonso.

Fernando Alonso: “Não vou parar tão cedo”

O bicampeão mundial ainda continuou falando sobre a cultura dos guerreiros japoneses, destacando o quanto aquilo o fortalece nas pistas.

“Os samurais usam essa fé na batalha, aquela raiva que carregam dentro de si para treinar mais. Vou para a batalha ou corro um pouco mais preparado. A cada início de corrida, mesmo que não sejamos competitivos o suficiente para lutar pela vitória, há 1% de mim que, quando baixo a viseira (do capacete) e o sinal verde se apaga, continua com a esperança de que esse é o dia em que vou vencer.  99% das vezes você irá falhar. Mas a hora que você tem sucesso…”, comenta Fernando Alonso.

Por fim, ele ainda salienta que não é a hora de parar: “Não vou parar tão cedo”. Assim, mesmo sendo o piloto mais velho do grid, o espanhol sente que ainda lhe resta muito tempo. 

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