Arthur Santos Eustachio
O chefe da Ferrari, Frederic Vasseur, revelou que a equipe ainda está trabalhando para ser indenizada pelo incidente que destruiu o carro de Carlos Sainz no Grande Prêmio de Las Vegas em 2023.
O carro do espanhol foi destruído depois que ele passou por cima de uma tampa de ralo solta, forçando os mecânicos da equipe a consertar os danos e causando um efeito dominó de atrasos. As sessões de treinos tiveram que ser adiadas, pois a pista teve de ficar segura dentro dos rigores da Fórmula 1, o que, juntamente com as sessões noturnas, fez com que os fãs fossem mandados para fora, sem ver quase nenhum tempo de pista.
Vários desses fãs ainda estão explorando suas opções legais depois que lhes foi oferecido um voucher de mercadoria em vez de qualquer compensação monetária, de modo que houve uma sensação negativa naquele fim de semana, antes mesmo de o primeiro dia terminar.
O custo dos danos foi enorme, estimado em cerca de US$ 2 milhões para a Ferrari. Trata-se de uma soma grande para uma equipe que competia por vitórias na era do limite de custos, sobretudo por um incidente em que não teve responsabilidade.
Assim, Vasseur foi questionado se algum progresso foi feito para chegar a um acordo no lançamento da equipe esta semana. “Ainda estamos em negociações, é um trabalho em andamento, por assim dizer. Mas acho que tal o intervalo de tempo é normal em casos como este. Portanto, não estou preocupado, vamos encontrar uma solução”, disse.
Questionado se isso significava que outra parte, provavelmente o organizador, pagaria a conta, ele acrescentou: “Acho que este é o resultado normal e lógico, e estamos trabalhando nisso”.
