Itens até então “obrigatórios” na torcida de Max Verstappen, os sinalizadores e bombas de fumaça proporcionaram lindas imagens nas corridas de Fórmula 1 recentemente, mas também representaram riscos.
Atualmente a fumaça laranja têm tomado as arquibancadas de alguns fins de semana da categoria, por conta de sinalizadores voltados ao neerlandês Max Verstappen.
Nos eventos da F1 que atraem grandes multidões de fãs da Red Bull Racing, como o GP da Holanda, Bélgica e Áustria, uma névoa alaranjada tomou completamente os circuitos, proporcionando assim um bonito, porém perigoso espetáculo.
A falta de visibilidade devido à fumaça, especialmente no início e no final das corridas, não afeta apenas os pilotos; alguns torcedores já chegaram ao extremo de lançar sinalizadores na pista. Esse comportamento levou os organizadores das corridas em Zandvoort e Spa-Francorchamps a proibirem esses artefatos, visando garantir a segurança e integridade do evento.
No mais recente “episódio” deste caso, a FIA anunciou que incorporará a partir de 2024 uma proibição explícita e abrangente de “produtos pirotécnicos” no Código Esportivo Internacional. Essa medida visa reforçar ainda mais a segurança e minimizar os riscos associados ao uso desses artefatos durante as corridas de Fórmula 1.
Segundo matéria do portal GPblog, a proibição da organização máxima do automobilismo inclui “qualquer dispositivo que contenha substâncias exotérmicas ou uma mistura exotérmica de substâncias projetadas para produzir um efeito calorífico, luminoso, sonoro, de gás ou fumaça, ou uma combinação desses efeitos, incluindo, entre outros, sinalizadores, bombas de fumaça e fogos de artifício“.
Técnico da Holanda fala sobre a importância de Max Verstappen
Toda essa festa da torcida neerlandesa, com ou sem sinalizadores, demonstra o tamanho de Max Verstappen para sua nação.
Recentemente, Ronald Koeman, atual técnico da seleção da Holanda e lenda do futebol local, protagonizou então uma comparação curiosa e bastante profunda entre Max Verstappen e o atual Bola de Ouro, Lionel Messi.
Na mesma entrevista, ele reconheceu o impacto de Verstappen em um pequeno país europeu e na vida de muitos neerlandeses. Ele também revelou que passou a acompanhar a F1 graças a Max.
“Não me lembro de ter assistido Fórmula 1 até pouco tempo. Era um esporte ‘pequeno’ na Holanda que raramente passava na televisão. Na verdade, meu interesse foi despertado por Max e, em particular, pela rivalidade dele com Lewis Hamilton. Ele deu vida a este esporte na Holanda“; revelou o treinador.