Cido Vieira
Mais um calendário da Fórmula 1 está prestes a se iniciar. Em pouco mais de um mês, os motores irão roncar em Sahkir, no Bahrein, e uma das novidades entre duas equipes tem dado o que falar nos bastidores: a troca dos nomes na Sauber e AlphaTauri. Nos bastidores da categoria, há uma expressiva resistência por conta do patrocinador ser o homônimo.
De acordo com a Motorsport Aktuell, a irritação começa a crescer por conta desta prática. Há um grande receio disso se tornar tendência. O nome das entidades ou chefes descontentes com a situação, no entanto, não foram revelados. A Sauber passará a se chamar Stake F1 Team, tendo como base o nome de uma casa de apostas, enquanto a escuderia que tem Daniel Ricciardo e Yuki Tsunoda como representantes terá o nome de duas empresas financeiras.
Apesar do descontentamento, equipes não estão violando regra da Fórmula 1
Ainda segundo a Motorsport Aktuell, em nenhuma parte do regulamento da categoria consta que é proibido utilizar nomes de patrocinadores como nomes de equipes, prática que no passado era mais comum. Contudo, há uma preferência para que os times não tenha nomes de patrocinadores como marca da equipe.
A Stake, por sua exemplo, vai esbarrar em um problema, cuja resolução já foi alinhada. Alguns países que recebem a Fórmula 1 não autorizam que empresas de jogos de azar estampe a marca nos GPs. Neste cenário, a escuderia irá mudar o nome de forma pontual nestes circuitos para Kick Sauber, que também é patrocinador.
A temporada 2024 da Fórmula 1 está programada para o dia 29 de fevereiro, com os treinamentos no Bahrei. A primeira corrida do ano ocorre no dia 2 de março. Ao longo do ano, serão 24 circuitos, quantidade recorde na história da categoria, incluindo o tradicional GP de São Paulo.
