George Russell teve uma queda em seu rendimento desde que ingressou na Mercedes. O piloto só venceu uma única vez com o carro da marca alemã. No entanto, o cenário adverso não deixa o britânico frustrado, que se inspira em Max Verstappen e Fernando Alonso para seguir na espera por um título na Fórmula 1.
“Tenho 25 anos, sinto que tenho pelo menos 15 anos de carreira pela frente, quando olho para Fernando [Alonso]. E quando olho para Max [Verstappen], acho que ele estava em seu sétimo ano antes de lutar por um título.”, disse o piloto à Motorsport Magazine, segundo o portal Crash.net.
Com base em sua declaração, o companheiro de Lewis Hamilton na Mercedes se inspira na longevidade de Fenando Alonso. Isso porque o espanhol compete em alto nível na modalidade mesmo com 42 anos de idade.
Além disso, usa também a persistência de Verstappen como inspiração para vencer a F1. O holandês competiu por anos até conquistar o tricampeonato mundial de forma consecutiva pela Red Bull Racing.
Hoje, a dupla Verstappen e Red Bull domina a Fórmula 1, e já são 38 corridas vencidas pelo piloto desde o início da última temporada.
Luta de George Russell por títulos na Fórmula 1
“Estamos todos aqui para lutar pela vitória, estamos todos aqui para lutar por campeonatos”, iniciou sobre a sua saga para ser campeão da Fórmula 1.
“E isso não são apenas as duas mil pessoas que trabalham para a Mercedes, são as milhares de pessoas que trabalham na Ferrari, McLaren e todos os outros que trabalham neste grid – eles estão lutando pela vitória”, prosseguiu.
No entanto, lamentou que, embora toda essa quantidade de funcionários se esforça e se empenha pelo resultado, só pode haver um vencedor. E, na sua avaliação, a “sorte” não tem estado de seu lado.
“E esta é a triste realidade da Fórmula 1 – apenas uma equipe pode acertar. Muitas vezes quando você acerta, você acerta muito e é muito difícil virar a maré e correr atrás. Então, é claro que eu queria conquistar muito mais nesta temporada”, acrescentou.
“Tem sido… independentemente de não ter vitórias, provavelmente houve sete ou oito pódios que eu poderia ter tido este ano… e estou decepcionado comigo mesmo por ter havido alguns em meus ombros”, avaliou suas falhas.
“Mas acho que quando você está com o pé atrás, tudo muitas vezes vai contra você. Mas quando o carro está voando, tudo vai para você. Então, é evidente que precisamos trabalhar em uma coisa. Olho para os pontos positivos”, conclui o piloto.