O ex-chefe da equipe de Fórmula 1 Guenther Steiner está sendo processado pela Haas, segundo informa o The New York Times.
O italiano foi o chefe da equipe americana entre 2016 e 2023, levando-os desde a temporada inaugural no esporte até se tornarem um membro consagrado do grid da Fórmula 1.
Steiner foi dispensado do cargo no final da temporada de 2023, com a equipe ainda sem pódio na categoria e não terminando acima do oitavo no campeonato de construtores desde 2018. Em seu lugar, Ayao Komatsu assumiu em 2024, com o time atualmente na sétima posição, após quatro pontos marcados por seus pilotos nas primeiras seis corridas da temporada.
Foi relatado recentemente que Steiner estava levando Haas a tribunal na Carolina do Norte devido ao suposto não pagamento de certos bônus e comissões que ele supostamente ganhou durante seu tempo como chefe. Agora, porém, parece que esse caso legal colocou a Haas em ação, contra-atacando Steiner por supostas violações de marca registrada em seu livro ‘Surviving to Drive’.
Steiner se tornou uma figura muito querida no programa de sucesso da Netflix, ‘Drive to Survive’, e sua mais recente autobiografia dá aos fãs a chance de ver os bastidores. No entanto, a Haas argumenta que o profissional e sua editora Ten Speed Press agiram ilegalmente ao publicar imagens que acredita violarem as regras de marca registrada.
Num documento legal, a Haas diz que, “em 2023, sem permissão ou consentimento da Haas Automation, a Steiner criou, comercializou, promoveu, vendeu, distribuiu e lucrou com uma publicação intitulada “Surviving to Drive” (o “Produto Acusado”), usou e exibiu ilegalmente, e continua a usar e exibir, as marcas registradas da Haas Automation e a imagem comercial da Haas Automation para ganho financeiro pessoal e lucro ilícito da Steiner”.
“A Haas Automation nunca consentiu com o uso por parte da Steiner das marcas registradas da Haas Automation ou da imagem comercial da Haas Automation no produto acusado”, conclui o documento.