No fim da temporada passada, Lewis Hamilton chegou a admitir que precisou lidar com alguns desafios quando George Russell chegou na Mercedes. Contudo, em entrevista recente, o veterano de 38 anos afirmou que os dois podem superar a tensão inicial no decorrer de 2023.
“Sou muito mais velho e estou na equipe há muito tempo. Então, gerenciando quaisquer desafios que surjamos no futuro, passamos por tanta coisa que não acho que será um problema”, disse Hamilton em uma entrevista com a Sky Sports F1.
Por outro lado, Russell comentou que é bem fácil para ele compartilhar um bom relacionamento com o heptacampeão campeão mundial. A justificativa do automobilista de 25 anos é que os dois estão em diferentes estágios da carreira. Assim, em entrevista ao site AutoHebdo, o jovem disse que tem todo o respeito por Hamilton. Além disso, ele também afirmou que o veterano “não tem mais nada a provar” após ganhar a categoria sete vezes.
Nos últimos tempos, surgiram alguns indícios de que poderia haver uma tensão entre os dois. Entretanto, tudo indica que a dupla consegue discutir e resolver os seus problemas de modo bem rápido. Portanto, agora será bem interessante ver se os dois podem continuar trabalhando juntos e se a Mercedes consegue desenvolver um carro vencedor para ambos.
Hamilton acredita que já teve um companheiro melhor que Russell
Apesar de Lewis Hamilton e George Russell começarem a mostrar um trabalho amigável, o experiente piloto ainda acredita que já teve um companheiro de equipe melhor. Assim, o heptacampeão mundial foi até um detector de mentiras no ano passado e revelou que Valtteri Bottas foi seu companheiro de equipe favorito.
Vale lembrar que Bottas se juntou a Hamilton na Mercedes no início de 2017. O finlandês chegou após o britânico encerrar o turbulento relacionamento com seu ex-companheiro de equipe, Nico Rosberg. Além disso, durante os cinco anos de dupla (2017 a 2021), Hamilton acabou superando Bottas e conquistou quatro títulos mundiais. Inclusive, ambos levaram a Mercedes a cinco títulos de construtores.
Como Lewis Hamilton sempre foi o piloto número um na Mercedes à frente de Bottas, é possível que seja esse o motivo do britânico escolher o finlandês. Desse modo, pode ser que o companheiro anterior não represente tanta ameaça quanto Russell, que chegou a ser melhor que o heptacampeão em sua primeira temporada.