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Hakkinen vê Russell preterido na Mercedes em disputa com Hamilton

Hamilton e Russell tiveram vínculos renovados até o final da temporada 2025 na Mercedes e buscam por remontada neste ano

Foto de Lewis Hamilton antes do GP de Las Vegas na Fórmula para ilustrar o piloto heptacampeão mundial que projetou a etapa da cidade estadunidense
Lewis Hamilton (Divulgação / Mercedes)

Ao longo de duas temporadas, a Mercedes só obteve uma única vitória na Fórmula 1. Em 2024, o time germânico nutre a esperança de retornar ao protagonismo, rivalizando com a dominante Red Bull Racing, trazendo um carro novo, o W15. Em entrevista ao jornal Bild, o ex-piloto Mika Hakkinen avaliou o rendimento da equipe e classificou Hamilton como “dono dos bastidores” no time.

Bicampeão mundial na Fórmula 1, Hakkinen apontou que a Mercedes demonstra falta de confiança, e pode aprender com os erros recentes para buscar uma remontada.

“A Mercedes está em uma encruzilhada. Há mais pontos de interrogação em torno da equipe do que há muito tempo. Você precisa ter aquela vontade incondicional de vencer novamente. A equipe precisa voltar a ser uma equipe, desenvolver essa confiança cega. Isso está faltando no momento”, afirmou o finlandês.

Ainda na visão de Hakkinen, a Mercedes contempla uma clara divisão de funções com Lewis Hamilton e George Russell, onde o jovem britânico é preterido, naturalmente, por conta de ter um companheiro de time que é heptacampeão.

“Embora George esteja entrando em sua terceira temporada como piloto da Mercedes, está claro que a equipe é de Lewis”, continuou. “Ele dirige lá desde 2013 e trabalha com muitos dos engenheiros e mecânicos há anos. Você precisa de menos de 10 minutos de análise para explicar o problema. Na Fórmula 1, pequenas coisas como essa acabam determinando se você está na pole position ou não”, avaliou Hakkinen.

Depois de ter sido superado por George Russell na classificação final de 2022, Hamilton “pulverizou” o companheiro no último ano, terminando no P3 do Mundial, enquanto o compatriota fechou na oitava posição.

“Por um lado, Lewis queria provar a si mesmo porque se falava do fim de sua carreira e, por outro lado, George estava e está sob enorme pressão. Quando você é o companheiro de equipe de um sete vezes campeão mundial, todos os olhos estão automaticamente voltados para você. Não importa se você terminar no pódio se o seu companheiro de equipe tiver vencido. Isso se aplica a todas as equipes, mas George está correndo contra um campeão recordista”, concluiu Hakkinen.

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Escrito por Cido Vieira

Jornalista graduado no Centro Universitário Uninter. Trabalha no Torcedores.com desde 2017, desempenhando a função de redator. Setorista do futebol pernambucano em rádios locais e um verdadeiro apaixonado pelo futebol e o automobilismo

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