A Red Bull exerceu em 2023 um dos maiores domínios da história da Fórmula 1. Com 21 vitórias em 22 corridas, Max Verstappen somou mais que o dobro de pontos que o vice-campeão, seu parceiro de equipe Sergio Pérez. O mesmo ocorreu no Mundial de Construtores, com a equipe austríaca disparada diante das demais. Ainda assim, Christian Horner manteve os pés no chão.
O chefe da Red Bull não acredita que, nos próximos anos, a escuderia terá um domínio tão grande como na temporada 2023.
Horner recordou domínio recente da Mercedes
Horner mencionou a supremacia da Mercedes em 2020 e o equilíbrio de 2021 em que Verstappen conquistou o título na última volta contra Hamilton, na corrida final em Abu Dhabi.
“Vimos isso em 2020 com a Mercedes. Se você se lembra, esse foi o ano mais dominante de todos e, ainda assim, conseguimos vencê-los em 21”, disse Horner. “Há uma mudança sutil nas regras, mas acho que nada fica parado. Vimos concorrentes se aproximando em locais diferentes e tenho certeza de que os conceitos convergirão”, completou o dirigente.
Horner minimizou o GP de Singapura, única etapa da Fórmula 1 em 2023 em que a Red Bull de Verstappen e Pérez não triunfou. “Isso deixa você humilde por ainda haver algo pelo qual lutar e é uma lição útil que as coisas podem mudar rapidamente”, esclareceu.
Por fim, o chefão da Red Bull exaltou a temporada que deu a Max Verstappen o tricampeonato mundial.
“Vencer 21 das 22 corridas é uma loucura. Para Max ter liderado mais de 1.000 voltas, para ele ter vencido 19 corridas, para ter quebrado o recorde da McLaren de 1988, para ter quebrado o recorde de Vettel de 2013”, citou. “Este carro certamente ficará na história por um período considerável de tempo como o carro de maior sucesso na história da Fórmula 1”, enalteceu Horner.