Paulo Sérgio Leite da Silva
Lewis Hamilton, maior campeão da história da Fórmula 1 ao lado de Michael Schumacher, teceu elogios ao alemão em palavras no recente documentário sobre o acidente de 2013. Os dois dominam vários recordes e atualmente compartilham o maior número de vitórias, além dos títulos.
Eles competiram entre si por três temporadas, de 2010 até 2012, quando Schumacher saiu da aposentadoria. Logo em seguida, Hamilton o substituiu na Mercedes ao longo de 2013.
Schumacher foi o vencedor do fatal Grande Prêmio de San Marino em 1994, quando a lenda brasileira Ayrton Senna morreu em um acidente. Hamilton usou esse fato como referência para exaltar o ex-piloto da Ferrari.
“Um grande piloto”, disse Hamilton no documentário. “Ele venceu a corrida quando o Ayrton morreu. Ele estava ganhando tudo!”, lembrou o britânico.
29 de dezembro. Essa data marca 10 anos do dia em que Schumacher, esquiando com seu filho Mick, então com 14 anos, sofreu um acidente de esqui. Desde então ele passou por procedimentos de emergência e passou três meses em coma induzido. Sua situação é mantida em sigilo neste momento, com apenas alguns relatos de familiares e pessoas próximas.
Ralf, o irmão mais velho do heptacampeão, admitiu recentemente que é improvável que as coisas voltem a ser como era antes: “Sinto falta do Michael dos velhos tempos”, disse ele ao jornal alemão Bild. “A vida é injusta de vez em quando. Michael teve muita sorte ao longo de sua vida. Mas então houve um acidente trágico”, lamentou.
“Esse destino mudou nossa família. Posso dizer que seu acidente foi uma experiência muito ruim e drástica para mim também”, disse ele ao falar sobre o triste acontecimento na vida do maior campeão da história da Fórmula 1.
Vale lembrar que Mick, o filho de Michael, agora é reserva da Mercedes, a equipe de Lewis Hamilton.
