Arthur Santos Eustachio
Max Verstappen não está surpreso que a Red Bull tenha dado a Adrian Newey uma liberação antecipada de seu contrato. Para ele, teria sido injusto fazer o contrário.
A Red Bull anunciou na semana passada que Newey comunicou sua intenção de deixar a equipe que ajudou a conquistar sete títulos de pilotos e seis de construtores. Apesar de o profissional ter contrato até 2025, o comunicado revelou que o britânico teria permissão para sair durante o primeiro quarto da próxima temporada.
Newey terá, portanto, o direito de se mudar para uma equipe rival nessa fase e se envolver no trabalho nos carros da próxima geração que estão programados para chegar em 2026.
Verstappen admitiu que não estava preocupado que a Red Bull tivesse permitido que esse cenário fosse possível, citando que a equipe devia a Newey pelo sucesso que ele obteve.
“Não estou surpreso, porque o respeitamos muito e sempre seremos muito gratos pelo que ele fez pela equipe ao longo de todos esses anos”, afirmou Verstappen.
Ele também disse que não estava “falando por Christian [Horner], ou algo assim. Sei que ele tem que discutir isso com Christian, sobre como os termos de liberação e outras coisas são feitos, mas não estou surpreso porque de certa forma isso seria um pouco injusto — colocá-lo em licença por um longo período, só pensando no que ele fez pela equipe. Existe esse respeito mútuo entre as duas partes”, disse o holandês.
Qual será o futuro de Adrian Newey?
Acredita-se que Newey tenha recusado uma proposta da Aston Martin, enquanto o chefe da Williams, James Vowles, divulgou que manteve discussões provisórias com o designer. o entanto, há rumores de que o destino mais provável dele caso opte por continuar na F1 seja a Ferrari.
Verstappen admitiu que a equipe baseada em Maranello teria a ganhar muito com a experiência de Newey com novas regras técnicas no horizonte. “Acho que sempre, quando uma pessoa como o Adrian, com a experiência e também o conhecimento que tem da nossa equipe, deveria ser uma vantagem”, disse o piloto. Além disso, segundo ele, em 2026, tudo será “muito novo, muito diferente de como os carros são agora. Vamos ver”.
