Mateus Pereira
O caminho anda bem turbulento para a Mercedes nos últimos anos da Fórmula 1 e parece ter atingido seu ápice de caos nesse início de 2024. Além do péssimo desempenho nas pistas, o adeus a Lewis Hamilton está cada vez mais próximo, devido a confirmação do britânico na Ferrari a partir de 2025.
No entanto, enquanto segue na escuderia alemã, o heptacampeão mundial de F1 mantém os interesses da Mercedes à frente dos seus. Isso porque, após falhas em seu W15 no Grande Prêmio do Japão, no último domingo (7), ele optou por ceder sua posição naquele momento ao seu companheiro de equipe, George Russell, em busca de uma melhor pontuação para a Mercedes.
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“Acho que tive alguns danos (no carro) durante o primeiro trecho no reinício com Charles (Leclerc) e tive uma subviragem enorme. Então foi por isso que decidi deixar George passar, porque ele parecia mais rápido e eu simplesmente não conseguia virar o carro“; explicou Hamilton após a corrida, conforme destacado em matéria do portal CRASH.
A estratégia surgiu então por meio do próprio heptacampeão e foi prontamente acatada pela equipe, que estava ciente dos problemas enfrentados por Lewis em seu W15 em Suzuka. Por fim, Russell encerrou a corrida na 7ª colocação, duas à frente de Hamilton, que cruzou a linha de chegada na P9.
Toto Wolff tece elogios a Lewis Hamilton
O chefe da Mercedes, Toto Wolff, elogiou Hamilton por seu ‘jogo extremamente limpo’ ao ceder posição a Russell. O CEO e chefe de equipe da Mercedes também destacou que Lewis estava buscando entender e solucionar ainda na pista os problemas que enfrentava em seu W15, assegurando assim sua permanência na prova e uma posição entre os dez primeiros colocados.
“Isso foi um jogo extremamente justo“; destacou o mandatário austríaco, em entrevista ao Channel 4. “Não era como se ele estivesse desistindo de uma posição por um pódio, (mas) estava realmente tentando entender por que ele não estava rápido naquele momento“; contou Toto.
