Marco Andrews Felgueiras Maciel
O rendimento de Lewis Hamilton no GP do Brasil deste domingo (05) vem sendo muito contestado pela imprensa do mundo inteiro. O heptacampeão terminou a corrida em Interlagos apenas na oitava colocação. Sem conseguir se aproximar dos primeiros colocados, o britânico foi ultrapassado várias vezes ao longo da prova.
Veículos de comunicação internacionais reprovaram a performance do piloto da Mercedes em São Paulo. O britânico Daily Mail considerou o GP do Brasil de 2023 “o dia mais embaraçoso da carreira de Lewis Hamilton”.
“Há mais chances de Lewis Hamilton ganhar um oitavo campeonato mundial com o Blackpool Tower Circus do que com a Mercedes”, escreveu o diário inglês. “Hamilton explicou o que qualquer idiota pode ver, ou seja, que não há perspectiva de sua equipe acabar com o sofrimento neste ano ou no próximo, ou talvez no ano seguinte. O que isso significa para seu sonho de título é óbvio. Ele tem 38 anos e tem duas temporadas para cumprir em seu novo contrato”, observou.
Ao contrário de Lewis Hamilton, Fernando Alonso foi elogiado
Se a corrida ruim de Lewis Hamilton foi um destaque negativo, a disputa alucinante na última volta pela terceira colocação entre Fernando Alonso e Sergio Pérez foi mencionada pela mídia do planeta. A vitória pessoal do espanhol sobre o mexicano proporcionou exaltações do piloto da Aston Martin.
A também britânica BBC enalteceu o veterano bicampeão mundial. “Eles realmente quebraram o molde quando criaram Fernando Alonso”, escreveu o portal. “Aos 42 anos, o espanhol continua a estabelecer padrões que poucos outros pilotos conseguem atingir e aos quais muitos precisam aspirar”, definiu.
Já a Gazzetta dello Sport ressaltou a pequena diferença de apenas 53 milésimos de segundo de Alonso para Pérez na linha de chegada. “Fantástico terceiro lugar, quase no estilo MotoGP por causa da diferença no final, de Fernando Alonso, que não cedeu ao poder (teórico) da Red Bull de Sergio Pérez. O bicampeão mundial levou Checo à loucura, quase sempre negando-lhe a oportunidade de usar o DRS”, analisou o jornal italiano. “Confirmação de que o talento não conhece idade“, completou.
