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Nova Mercedes pode estar nascendo no entorno de Lewis Hamilton; entenda

Equipe alemã está bem longe dos seus melhores dias, mas ainda faz o possível para entregar um carro competitivo a Hamilton

Lewis Hamilton e Mercedes
Divulgação: X/Mercedes

A atual temporada da Mercedes se parece muito com a do ano passado. Desse modo, as dificuldades são praticamente as mesmas. No desempenho geral, o W14 apresenta um desempenho bem próximo ao carro anterior. Além disso, a distância para a Red Bull permanece a mesma ou até maior.

No entanto, a equipe está um pouco melhor na classificação de construtores. Enquanto no ano passado, na mesma época, o time alemão estava atrás da Ferrari, nessa temporada a equipe de Hamilton está bem firme na segunda posição.

A temporada passada também chamou a atenção pelo ótimo desempenho de George Russell. Assim, o britânico de 25 anos estreava pela Mercedes e parecia não sentir a pressão. Dessa forma, ele terminou o campeonato em quarto lugar com 275 pontos e na frente de seu companheiro de equipe (sexta posição com 240 pontos).

Não se sabe exatamente o que atrapalhou Hamilton na temporada passada, mas existem duas ideias mais prováveis. A primeira é que o heptacampeão lutou para se adaptar aos carros da nova geração. A segunda é que em muitas corridas o carro de nº44 estava equipado com sensores e ferramentas de coleta de dados que aumentaram o seu peso e atrapalharam o seu desempenho.

Esses dois fatores, somados a alguns erros e um pouco de azar, determinaram a melhor colocação de George Russel no fim da temporada. No entanto, quando o W13 superou suas dificuldades geradas pelo bombeamento aerodinâmico, o desempenho de Lewis Hamilton melhorou significativamente. Assim, podemos dizer que o jovem piloto nunca foi mais rápido que o veterano.

Hamilton mostra resultados melhores que Russell em 2023

O ano de 2023 abriu nos mesmos moldes para a Mercedes. Inicialmente, Hamilton gostou do novo W14. No entanto, o carro apresentava uma traseira instável e uma dianteira imprecisa. De qualquer modo, durante a atual temporada, os dois pilotos da Mercedes pareceram discordar em alguns pontos. Por exemplo, o veterano rejeitava o conceito de sidepod zero, mas o jovem respondia que todos concordaram em continuar com essa filosofia.

Contudo, após Mônaco e uma mudança na direção técnica, o carro começou a cair nas graças de Lewis Hamilton. Dessa forma, o carro pareceu mais estável e capaz de dar confiança na direção. Desde então, o heptacampeão voltou a ser o melhor piloto da equipe alemã. Inclusive, na classificação de pilotos, o veterano está no quarto lugar com 148 pontos. Por outro lado, Russell está na sexta posição com 99 pontos. Assim, o domínio do britânico de 38 anos parece bastante claro.

Isso mostra que muitas das avaliações feitas em 2022 eram apenas oportunistas. Hamilton ainda está vivo e ainda tem muito para fazer.

Hamilton ainda é uma referência indispensável para a Mercedes

Mesmo nos momentos difíceis, a Mercedes nunca deixou de apoiar Lewis Hamilton. Afinal, ele é o maior piloto da história da equipe, acumulando seis títulos com os alemães. Além disso, Toto Wolff e seus engenheiros sabiam que precisavam da experiência e da velocidade do heptacampeão.

Por outro lado, a dupla de pilotos parece bem integrada e Russell parece mesmo ser o futuro da equipe. Assim, não será uma novidade se ambos representarem a Mercedes durante mais algumas temporadas.

Por fim, estes fatos mostram como é normal uma equipe, em momentos de dificuldade, se apegar a pontos de referência, certezas e até portos seguros. Contudo, essa história nos mostra que certos pilotos devem ser mais respeitados. A Mercedes ainda precisa de Hamilton, tanto para tentar voltar ao topo, quanto para desenvolver um carro melhor.

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