Piloto iniciante na Fórmula 1 quando Ayrton Senna vivia o auge no automobilismo no começo dos anos 90, Rubens Barrichello recordou o saudoso amigo no podcast Podpah. Na entrevista, o atualmente competidor da Stock Car ressaltou que o tricampeão mundial era um homem privado e bem fechado, mas generoso. “Ele me ajudou muito na minha carreira”, exaltou Rubinho.
Assim, contou que, em 1987, quando tinha apenas 15 anos, seu pai ligou para o piloto, que lhe auxiliou na chegada à Europa. Posteriormente, se aproximariam ainda mais, com o ingresso de Rubens Barrichello na Fórmula 1. Na ocasião, Ayrton Senna lhe recepcionou em sua estreia na principal categoria do automobilismo.
Então, Rubinho recordou de sua primeira corrida na F1, no GP da África do Sul de 1993, pilotando pela Jordan. Enquanto estava dentro do cockpit no carro, Rubens Barrichello viu Ayrton Senna pelo visor que apresentava os tempos cronometrados e quase tietou o piloto, na época em sua última temporada pela McLaren.
“Eu fiquei tentando ver, ao mesmo tempo que eu tava competindo com ele, eu era muito fã. Então, eu queria olhar para ele passando”, contou Rubens Barrichello, que pensou em sair de seu carro para falar com o ídolo.
Senna comemorou primeiro pódio de Rubens Barrichello com champanhe
A temporada de 1993 foi a única em que Rubinho fez na íntegra junto com Ayrton Senna. Afinal, ele morreria na terceira prova no ano seguinte, no GP de San Marino, ao se chocar com a curva Tamburello em Ímola no fatídico 1º de maio de 1994. Aliás, o próprio Rubens Barrichello sofreu um grave acidente dois dias antes, nos treinos livres, ficando de fora da prova, com Senna lhe visitando no hospital.
Rubinho conseguiu o primeiro pódio da carreira no Grande Prêmio anterior ao de Ímola, no Japão. Assim, se classificou em terceiro lugar. “Ele viu meu pódio e ele chegou lá com uma champanhezinha pra brindar”, relatou.
Por fim, Rubens Barrichello contou de um passeio que fez com Ayrton Senna para a Disneylândia de Tóquio. Dessa forma, disse que tinha muito em comum com o tricampeão mundial de Fórmula 1. “Eu acompanhei a carreira dele inteira. Então também (tive) o sofrimento dele, estar sozinho lá, a língua… ele sempre foi muito família também e eu me identificava muito com isso”, concluiu.