Toto Wolff sabe que a Mercedes precisa melhorar – e muito – para voltar a brigar por coisas maiores na Fórmula 1. O chefe austríaco sabe em quem se espelhar para recolocar a equipe de Brackley novamente nos trilhos: McLaren e Ferrari.
Na atual temporada, McLaren e Ferrari conseguiram desafiar a Red Bull em algumas corridas, e Toto Wolff quer seguir o mesmo caminho traçado pelas rivais. O chefe da Mercedes acredita que a equipe está na posição certa para lançar um ataque semelhante às equipes líderes. E, para ele, não se trata apenas de um plano de longo prazo.
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“Você só precisa continuar avançando, desempenho por desempenho. Com a McLaren, o salto sensacional no ano passado de uma corrida para outra. Eles continuaram adicionando desempenho em um conceito que funcionou. A Ferrari tem feito isso passo a passo quando você olha onde eles estavam no ano passado”, disse ele em conversa com a imprensa.
“E o mesmo se aplica a nós – precisamos nos colocar em uma posição em que possamos lutar com os caras à frente e lutar por vitórias, lutar por pódios. E isso é algo que temos absolutamente como objetivo no curto prazo também.”
Embora os resultados não necessariamente reflitam isso, a Mercedes entende que houve avanços no seu ritmo de uma volta, comparável ao dos McLarens, Ferraris e Red Bulls durante o Grande Prêmio de Mônaco. O que dificulta a avaliação é a dificuldade em fazer ultrapassagens no circuito, ou seja, a classificação foi determinante para o resultado final.
A Mercedes apresentou um ritmo forte durante o fim de semana em Mônaco. Lewis Hamilton ficou entre os três primeiros nas sessões de treinos livres 2 e 3, além de marcar o melhor tempo na primeira sessão de treinos. O heptacampeão se classificou em sétimo, mesma posição em que terminou a corrida após batalhar com Max Verstappen, que ficou em sexto.
Já George Russell utilizou a asa dianteira recém-atualizada com sucesso para se classificar à frente do tricampeão mundial. No domingo, o jovem piloto da Mercedes conseguiu segurar o holandês e terminou a corrida em quinto. Agora, a expectativa é que Hamilton receba a atualização da asa dianteira no Grande Prêmio do Canadá.
“O que estamos fazendo agora é provavelmente resolver isso… Não acho que o tubo seja grande o suficiente para alimentar e liderar nesse estágio – mas estamos chegando lá”, explicou Wolff.
“Mas Montreal é um pouco um caso atípico de pista em que vamos adicionar algo e certamente vamos adicionar algo para Barcelona. Então, apenas tente avançar, tendo em mente que também podem haver contratempos”, completou.