Danielle Barbosa
Toto Wolff não esconde sua insatisfação com o início de temporada da Mercedes. O austríaco, entretanto, acredita que o desempenho se deve mais ao progresso dos rivais do equipe do que a uma piora do carro. O chefe da equipe, contudo, admite que o carro é difícil de acertar e de pilotar.
A equipe de Brackley até conquistou o primeiro pódio da temporada com o segundo lugar de Lewis Hamilton na corrida Sprint. Na corrida principal, porém, o desempenho foi frustrante. George Russell terminou na sexta colocação, enquanto Hamilton ficou em nono depois de largar em 18º.
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“Acho que os carros sempre foram difíceis nos últimos dois anos. A vantagem que tivemos é que a McLaren não competiu conosco durante a maior parte da primeira metade da temporada passada. Eles não eram tão competitivos, a Ferrari não estava tão rápida e cometeu erros em várias ocasiões. Por isso, éramos candidatos regulares ao pódio e os mais próximos da Red Bull. Agora que essa equipe (McLaren) melhorou seu nível de performance, este é um jogo relativo. E de repente o que era suficiente para o terceiro lugar no ano passado só é suficiente para o sexto. Por isso, é difícil para o carro, tão difícil como no passado”, disse Toto Wolff.
“Complicado para os pilotos. Quando discutimos isso ontem, George disse que foi o carro de classificação mais difícil de guiar que ele teve até agora. Portanto, no geral, os mesmos sintomas, tudo igual”, acrescentou.
Melhorias para o GP do Miami:
Sem muito tempo para lamentar, Toto Wolff já está de olho no GP do Miami, que acontece em 5 de maio. Para a corrida nos Estados Unidos, o chefe da Mercedes projetou um pacote de atualizações para o carro.
“Acho que o carro é difícil de acertar e de pilotar. É por isso que você tem essas oscilações de performance, na minha opinião. E creio que o carro de Lewis certamente estava longe do ideal, no fio da navalha”.
“É a nossa situação. Digamos que teremos algumas novidades em Miami e será interessante ver como elas vão funcionar no carro”, completou.
