Max Verstappen conquistou seu terceiro título mundial de Fórmula 1 em 2023 e se manteve no topo da lista dos melhores pilotos da atualidade. O holandês, contudo, ainda precisa correr atrás de Lewis Hamilton, que é o maior campeão da categoria com sete títulos. E ele pode usar a má fase do piloto da Mercedes para isso, já que o britânico não vence uma única corrida desde dezembro de 2021.
Hamilton dominou a Fórmula 1 entre 2014 e 2020, quando conquistou nada menos que seis títulos. Em 2021, chegou para a última corrida da temporada podendo ser campeão, mas viu Verstappen conquistar seu primeiro campeonato.
Desde então, o piloto da Mercedes tem encontrado dificuldades para voltar a brigar por títulos e vitórias. Muito se deve a queda de rendimento da equipe sediada em Brackley, que nesse período de jejum de Hamilton venceu apenas uma corrida com George Russell – o GP do Brasil de 2022.
Em entrevista ao jornal suíço Blick, Verstappen foi questionado como lidaria se estivesse na situação de Hamilton.
“Também aconteceu comigo”, disse Verstappen, que depois corrigiu a informação, já que nunca chegou a ficar 45 corridas sem vencer. “Não, espere, não é verdade. Consegui vencer de vez em quando.”
“Bom, períodos assim podem acontecer, mas prefiro não pensar nisso. Eles consomem energias que são necessárias a você”, ponderou o holandês.
Verstappen acrescentou ainda que a palavra mais importante relacionada à Fórmula 1 é ‘compromisso’. “Você sempre tem de dar tudo de si por este esporte no momento crucial”, completou.
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Vale lembrar que o maior jejum de Verstappen na Fórmula 1 foi uma sequência de 30 corridas sem vitórias. Isso aconteceu entre 2016 e 2017, quando a Mercedes ainda dominava a categoria. Na época, Hamilton e Nico Rosberg, então companheiros de equipe, disputavam títulos e vitórias.
E foi justamente um enrosco entre eles no GP da Espanha de 2016 que Verstappen encontrou uma brecha para sua primeira vitória na F1. Isso com apenas 18 anos. Depois, entretanto, o holandês só retornaria lugar mais alto do pódio 30 corridas depois, no GP da Malásia de 2017.