O espanhol Jorge Martín rivalizou com Francesco Bagnaia pelo título até a última prova do ano na MotoGP. A esperada conquista, no entanto, acabou sendo adiada. Passado quase um mês do encerramento da temporada, o piloto da Pramac abriu o jogo sobre a derrocada, e apontou os circuitos da Indonésia e Austrália como preponderantes na perda do páreo com o italiano da Ducati.
Depois de ter vencido a sprint race da Indonésia, no GP de Mandalika, e assumir a liderança provisória do Mundial de Pilotos, Jorge Martín viu Francesco Bagnaia dar o troco na sequência, na prova principal do domingo.
Naquela oportunidade, o espanhol terminou o sábado com sete tentos no topo da tabela. Contudo, o jogo virou no dia seguinte, com Bagnaia chegando aos 27 tentos de frente.
“Eu diria que não houve apenas uma corrida [onde perdi o título], mas talvez duas. Talvez Indonésia e Austrália, onde o equilíbrio mudou e fiquei 27 pontos atrás. Mas penso que não perdemos o campeonato [em Valência]. Chegar à rodada final 21 pontos atrás [depois do Catar] foi um grande problema.”
“Talvez ter sido muito [rápido] naquele momento me deu excesso de confiança e eu disse: ‘OK, posso me afastar por cinco segundos. Posso vencer com outro pneu. Eu posso fazer o que eu quiser'”, avaliou o piloto da Pramac.
Apesar do revés, Jorge Martín avalia ano de forma positiva
“Fizemos história com o que conquistamos em uma equipe satélite nesta temporada. Estou feliz pelas 13 vitórias, todos os pódios e voltas na liderança. Acho que foi um excelente trabalho. A meta era estar entre os três primeiros do título e fizemos muito mais do que isso. Mas com certeza quando você está tão perto [do título], você não quer perdê-lo”, complementou o espanhol, que esperava receber uma chance na equipe de fábrica em 2024.