in

Luca Marini reconhece distância dos rivais para a Honda na MotoGP: “Estamos longe”

Estreando pela equipe na MotoGP, Marini ficou quase dois segundos atrás do melhor tempo no teste no Catar, marcado por Bagnaia

Luca Marini, piloto da Repsol Honda
Luca Marini, piloto da Repsol Honda (Divulgação/X @HRC_MotoGP)

Guiando a moto que pertencia a Marc Márquez, Luca Marini começa a compreender a razão pela qual o catalão deixou a Repsol Honda. O piloto italiano herdou o veículo que o oito vezes campeão da MotoGP dirigiu por 11 temporadas seguidas.

No último dia de teste de pré-temporada no Catar nesta terça (20), Marini foi apenas o 20º mais rápido. A distância do irmão de Valentino Rossi para o piloto mais rápido da sessão foi de quase dois segundos. O atual bicampeão da MotoGP, Francesco Bagnaia, foi exatamente 1,725s mais rápido.

Aliás, Marini acabou sendo o pior colocado entre as quatro motos Honda na pista. Curiosamente, os veículos satélite da LCR guiados por Johann Zarco e Takaaki Nakagami ficaram respectivamente na 17ª e 18ª colocação. Já a equipe de fábrica com Joan Mir e Marini obteve o 19º e o 20º posto.

Marini apontou aderência traseira como o problema da Honda na MotoGP

O estreante na Repsol Honda avaliou os treinos de sua nova equipe da MotoGP no circuito de Lusail. “Parece que ainda estamos longe, mas a sensação na moto melhorou hoje, por isso estou satisfeito por um lado. Mas com certeza a diferença é muito grande, principalmente quando queremos colocar o pneu novo. Os macios não podemos utilizá-los bem”, declarou Luca Marini.

Mesmo assim, o italiano de 26 anos procurou demonstrar otimismo. “Neste momento partimos realmente de trás, precisamos ter paciência. Nós chegaremos”, acredita o ex-motociclista da VR46.

Luca Marini detectou o maior problema de sua moto da Repsol Honda. “Aderência traseira. Na entrada, no meio e na saída. Agora temos que olhar apenas para esta parte da moto”, avaliou.

“Com certeza faltam algumas outras coisas na moto. Mas por enquanto, a aderência é o que não nos permite ser rápidos e fortes, principalmente com o pneu traseiro macio, mas também com o ritmo com pneus usados. Não é só na saída, mas também na entrada da curva, porque hoje acompanhei um pouco todas as outras motos e pude ver onde elas são mais fortes que nós”, concluiu.

A edição de 2024 da MotoGP começará entre 8 e 10 de março, com o Grande Prêmio do Catar.

Escrito por Marco Andrews Felgueiras Maciel

Jornalista formado pela PUCRS em 2007 e pós-graduado em Imprensa Esportiva e Assessoria de Comunicação pela Universidade Castelo Branco. Atuei na web-rádio Voz do Futebol e escrevo para o Torcedores.com desde 2022, além de colaborar para o site Nas Pistas a partir de 2023. Também edito o SAMBARIO, voltado para carnaval e sambas-enredo, desde 2004. No canal do YouTube do portal (@sambariosite), entrevistamos mais de uma centena de personalidades do samba e do carnaval nos tempos da pandemia. Ainda fui redator e assessor de imprensa da ALAP (Associação Latino-Americana de Publicidade).

Comentários

Loading…

Audi deseja contratar Mattia Binotto, ex-Ferrari, para a Fórmula 1

Ex-chefe da Ferrari, Mattia Binotto assume função fora da Fórmula 1

Helmuk Marko, Red Bull

Marko elogia desempenho da Red Bull após primeiro dia de pré-temporada da Fórmula 1