Cido Vieira
A saída de Marc Márquez da Honda, após 11 anos de parceria, tem representado uma intensa movimentação e surgimento de rumores em torno do possível substituto do Formiga Atômica. Um nomes nomes ventilados é o do português Miguel Oliveira, da Aprilia.
Em entrevista ao site oficial da MotoGP, o “ficha 1” da Honda comentou sobre o suposto interesse da equipe nipônica.
“É um privilégio ser considerado por uma fábrica como a Honda. O objetivo de cada piloto é estar numa posição de fábrica numa equipa de fábrica e com perspectivas de crescer juntos. Quero que isso aconteça o mais rápido possível”, pontuou Miguel Oliveira.
Além de Miguel Oliveira, Maverick Viñales também chegou a ser cotado como alvo, mas as movimentações não evoluíram. O espanhol é parceiro de equipe do lusitano, e tem vínculo mais extenso.
Na atual temporada, pilotos das equipes satélites estão obtendo um protagonismo impressionante na categoria. Nomes como Alex Rins, Marco Bezzecchi, Jorge Martín e Alex Márquez já alcançaram o lugar mais alto do pódio. Martín, por exemplo, rivaliza diretamente com Francesco Bagnaia pelo título.
Em 2022, Miguel Oliveira também mostrou potencial pela Aprilia. Questionado sobre o tema, ele disse ter a percepção de que times satélites são excelentes opções.
“A questão é que, agora no MotoGP, o assento de fábrica não significa que você tenha um desempenho melhor”, acrescentou Oliveira. “Vimos nos últimos anos que os pilotos que não são de fábrica – o que significa que os pilotos que estão em equipas satélite com motos de fábrica podem estar entre os cinco primeiros do campeonato, até mesmo entre os três primeiros”, pontuou Miguel Oliveira.
“Acho que uma viagem à fábrica é útil no sentido de que ele pode crescer e ter tanto apoio quanto uma fábrica pode oferecer quando talvez você não tenha o melhor pacote”, complementou o representante da Aprilia.
