Danielle Barbosa
Bicampeão da Fórmula 1, Fernando Alonso sabe que dificilmente irá competir pelo título mundial com Verstappen neste temporada. Nesse cenário, o piloto espanhol tem como principal meta voltar a vencer uma corrida, algo que não acontece há mais de dez anos.
Em Zandvoort, no GP da Holanda, veterano de 42 anos ficou no ‘quase’ ao terminar a corrida com a segunda colocação. Ele, contudo, garante que está ‘chegando perto’ de uma vitória com a Aston Martin.
“Nós vamos vencer uma corrida, estamos chegando perto. Essa foi uma daquelas corridas em que é difícil focar por tanto tempo. Tem sido intenso. Depois de quatro semanas sem nada, estávamos todos focados”, disse Alonso.
“O carro estava voando. Senti isso muito bem durante toda a corrida, foi um daqueles domingos em que você está conectado ao carro. Há momentos em que você está um pouco desequilibrado e outros em que você está conectado”, acrescentou.
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Fernando Alonso queria a vitória na Holanda:
Depois de ter largado em quinto, Alonso aproveitou a pista molhada e os erros dos adversários para terminar a corrida na segunda colocação. E embora o resultado já tenha sido animador, o espanhol admite que queria a vitória e pensou em se arriscar por ela.
“Eu estava pensando em tentar, então não fui conservador. Pensei muito no que fazer no período da bandeira vermelha, então pensei: ‘Quais são as possibilidades?’ Obviamente, a manobra na curva 3 era algo que estava na minha cabeça, e também na curva 1”, disse.
“Mas, obviamente, não quero comprometer nenhum ponto importante para a equipe, porque o 2º lugar também era muito importante. Acho que eles também confiam em mim, no que eu decidir. Então, sim, na relargada, eu tentei na curva 14, lançando a volta, tentei ser plano na margem com os pneus frios, o que é um pouco arriscado. Tentei estar lado a lado pelo menos na curva 1, mas não estava tão perto. Então, depois disso, tentei algumas linhas diferentes, por dentro e por fora, o oposto de Max na primeira volta, para o caso de uma das linhas ser muito aderente ou muito mais aderente do que a dele. E sim, estava perto, mas não o suficiente”, completou Alonso.
