Mateus Pereira
Fernando Alonso, bicampeão mundial de Fórmula 1, tem sido especulado como um dos principais candidatos ao mais recente assento vago na Mercedes para a temporada do Campeonato Mundial de Fórmula 1 a partir de 2025.
Isso porque a equipe alemã recebeu um golpe pesado para os próximos anos: Lewis Hamilton deixará a equipe para se juntar à Ferrari a partir do próximo ano. O acordo teve sua confirmação no início deste mês, causando assim muita repercussão entre a mídia e os fãs de automobilismo, já que o acordo envolve dois dos principais protagonistas da história da Fórmula 1, tanto como piloto quanto como equipe.
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Os fãs da Mercedes não apenas ficaram desapontados, mas também enfrentam, pelo menos por enquanto, a incerteza sobre quem poderá substituir à altura o heptacampeão mundial. No entanto, essa tristeza não deve dominar os bastidores da equipe, já que a escuderia de Toto Wolff parece determinada a iniciar sua recuperação na F1 ainda durante este último ano de parceria com Hamilton.
Segundo destacado pelo jornal espanhol Marca, Alonso acredita que o ano da Mercedes, independente dos resultados na pistas, será atrativo de se acompanhar: “Será interessante ver como vai (se sair) a equipe este ano, sabendo que Hamilton está saindo, teremos que observar“.
Um pouco antes dessa declaração, o espanhol voltou a questionar as motivações de Hamilton em ir para Ferrari, algo que já havia feito durante o recente evento de apresentação do novo carro da Aston Martin para 2024
“Insisto que fiquei surpreso (com a escolha de Hamilton). Ele parecia muito comprometido com a Mercedes como a única equipe em sua carreira, então suponho que há razões para isso“; refletiu Alonso.
Fernando Alonso em 2006 x Lewis Hamilton em 2023
Em 2006, pela Renault, Fernando Alonso passou por uma situação semelhante à de Lewis Hamilton neste ano, pois ele havia anunciado em dezembro de 2005 que se juntaria à McLaren em 2007. No entanto, o espanhol começou muito bem a temporada, conquistando várias vitórias consecutivas, enquanto a equipe se dedicava a ele. Isso resultou então em seu segundo e último título mundial pela escuderia francesa.
“Foi um ano normal, de trabalho convencional, embora haja um certo momento da temporada em que a equipe já não te informa sobre os planos para a próxima temporada e esconde algumas informações sobre o carro do ano seguinte, o que é inevitável“; relatou Alonso.
