Ao que tudo indica, a Fórmula 1 deve manter-se com o formato atual do grid, com dez equipes e vinte pilotos, por bastante tempo. Isso porque, mesmo após a grande tentativa da parceria Andretti-Calillac, a categoria não parece disposta a aceitar uma 11ª equipe.
Apesar de velado, o motivo da rejeição por parte da Liberty Media é evidente: A introdução de mais uma equipe pode tornar a F1 menos lucrativa, pois reduz a exclusividade da competição.
Além disso, a ideia não agradou as equipes que formam o atual grid da categoria, visto que, com a adição de uma nova equipe, o montante total teria que ser dividido em 11 partes, em vez de 10, o que poderia resultar em uma menor recompensa financeira para cada uma delas.
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A decisão, porém, não agradou Michael Andretti, o que resultou agora em uma investigação antitruste do governo americano à Liberty Media, especificamente pelo Departamento de Justiça, sobre o tratamento dado ao pedido da Andretti para ingressar na F1.
Os proprietários da empresa dona da F1, que é estadunidense, confirmaram que cooperarão com a investigação e atenderão integralmente a quaisquer pedidos de informações da justiça e do governo dos Estados Unidos.
Investigação à Fórmula 1 teve início no senado americano
O cenário de investigação ganhou força após congressistas e senadores dos Estados Unidos solicitarem uma investigação em maio, após Mario Andretti se apresentar na escadaria do Capitólio ao lado dos representantes John James e Victoria Spartz para denunciar a injustiça percebida.
Mesmo com o concreto “não” da Liberty Media, a mídia internacional ainda aponta que, por trás dos movimentos de Andretti, há então muito mais do que apenas indignação. Tudo indica que, apesar do difícil cenário, o empresário americano ainda sonha em ver sua equipe correr pela F1, sem a necessidade de adquirir a licença de outra já presente no grid atual.