Em 29 de dezembro de 2013, a vida de Michael Schumacher mudou para sempre. Um ano depois de sua aposentadoria das pistas, o heptacampeão mundial esquiava em Meribel, nos Alpes franceses. Então, bateu a cabeça numa pedra logo após uma queda. Mesmo utilizando capacete, as lesões na região seriam sérias.
Com traumatismo craniano, Michael Schumacher foi operado e colocado em coma induzido, estado pelo qual ficou por cerca de seis meses. O ex-piloto teria alta somente em setembro de 2014, para seguir com a recuperação em sua residência na Suíça.
A partir daí, poucas notícias foram divulgadas sobre Schumacher. Sem poder se comunicar, seu estado de saúde se tornou um mistério. Nunca mais o ex-automobilista, que completará 55 anos no próximo dia 3, teve aparições públicas. Desde então, recebe atendimento 24 horas por dia de até 15 médicos, massagistas e auxiliares.
Michael Schumacher fez estímulos cerebrais numa Mercedes
Em um especial da Netflix em 2021, a esposa Corinna comentou sobre o marido. “Claro, sinto falta de Michael todos os dias. Mas não sou só eu que sinto falta dele: dos filhos, da família, de seu pai, de todos ao seu redor. Todo mundo sente falta de Michael, mas Michael está aqui. Diferente, mas ele está aqui, e isso nos dá força”, declarou.
O ex-chefe da Ferrari, Jean Todt, é uma das poucas pessoas autorizadas pela família a visitar Michael Schumacher. “Posso entender por que sua família e amigos o estão protegendo, porque deveríamos deixá-lo em paz. Michael está lutando”, disse o famoso dirigente da escuderia italiana.
O advogado do alemão, Felix Damm, esclareceu as razões pelas quais nenhum relatório sobre o estado de saúde de Michael Schumacher foi divulgado. “Sempre se tratou de proteger coisas privadas”, justificou.
De acordo com o jornal alemão Bild, o sete vezes campeão mundial de Fórmula 1 simulou a direção de um carro Mercedes recentemente. Conforme a publicação, Schumacher ouvia o ruído característico da pista da Fórmula 1 com o objetivo de estimular o cérebro com sons familiares. A Mercedes foi a última equipe que defendeu na Fórmula 1, entre 2010 e 2012.