Em meio à saída de Marc Márquez da Honda, o nome de Miguel Oliveira chegou a ser ventilado como um suposto substituto para o espanhol na escuderia japonesa. As conversas, no entanto, não avançaram, principalmente por conta de uma oferta de contrato curto para o piloto da Aprilia de apenas uma temporada.
Questionado sobre as movimentações para uma saída da Aprilia para o time nipônico, Miguel Oliveira classificou que ação seria muito arriscada.
“Eles querem que um piloto vá lá por um ano e hoje em dia acho que é muito arriscado fazê-lo. Eles [Honda] são o maior fabricante do mundo, com toda a capacidade económica e provavelmente humana para construir uma moto e uma equipa forte, é só que… como piloto, vais romper uma relação com um fabricante para ir para outro sem mais garantias de futuro?”, questionou o piloto português.
“Cada piloto [termina] este ciclo de contrato de dois anos no próximo ano, então tudo estará em aberto [para 2025]. Só não vejo como será possível arriscar tanto [mudar para a Honda] sem garantias de continuidade. Seria muito difícil”, seguiu Miguel Oliveira, classificando o desfecho negativo por um acordo como algo normal.
Ainda no posicionamento, Miguel Oliveira admitiu que se a Honda tivesse oferecido uma proposta de mudança de equipe com contrato de ao menos duas temporadas, a situação seria mais tentadora sobre uma troca.
“Seria diferente com certeza porque é um assento de fábrica e só poderei ter um assento de fábrica em 25 ou 26. Então, nesse caso, eles me ofereceriam mais do que tenho agora [na Aprilia], mas eu ainda teria que romper o relacionamento [mais cedo]. É por isso que estou feliz onde estou agora”, seguiu o piloto português.
Após não obter êxito nas propostas efetuadas a pilotos experientes, todas de um ano de vínculo, a Honda acabou cedendo e alinhavou acerto com Luca Marini por dois anos.