Luciano Ferreira
O ex-piloto de Fórmula 1, Ralf Schumacher, analisou a briga entre Hos Verstappen, pai de Max, e Christian Horner. Em sua análise, o ex-automobilista enfatiza que vê um cenário “altamente crítico” na Red Bull e que pode beneficiar a Mercedes.
Jos e Horner estão com um relacionamento conturbado, o que forçou Max Verstappen a adotar cautela no Grande Prêmio da Arábia Saudita deste fim de semana quando questionado sobre o tema.
Isso porque, Horner já é considerado inocente de qualquer irregularidade após reclamações contra seu comportamento. Porém, Jos, pai de Max Verstappen, exigiu a demissão do chefe de equipe da Red Bull Racing na F1.
Após as acusações, Horner teve ainda, portanto, que lidar com vazamento de supostas evidências.
“O que se conseguiu neste momento é que a melhor equipe que existiu na última década (Red Bull) – com a Mercedes – está a destruir-se, especialmente por dentro. Acho que Toto Wolff, como espectador, está relativamente feliz por estar lá”, disse Schumacher à Sky Sports, de acordo com o portal Crash.net.
“Ele [Wolff] pode sair da questão como um grande vencedor”, afirmou, se referindo à possibilidade do chefe de equipe da Mercedes contratar Max para ser o substituto de Lewis Hamilton na escuderia.
“Se Christian Horner segurar seu assento com todas as suas forças, ele prejudicará a Red Bull. Mas ele também garantirá que Max Verstappen deixe a equipe”, enfatizou.
Max Verstappen pode correr pela Mercedes?
Max Verstappen é piloto da Red Bull há algumas temporadas, sendo tricampeão mundial de F1 com a escuderia.
No entanto, no último final de semana, no Bahrein, o pai do corredor, Jos Verstappen, foi visto conversando publicamente com Toto Wolff, chefe da Mercedes, alimentando rumores sobre uma mudança de ares do piloto.
Jos disse que “a equipe corre o risco de ser despedaçada” e Horner está “bancando a vítima”, segundo o portal Crash.net.
Já em relação às pistas, Verstappen almeja conquistar uma segunda vitória no Grande Prêmio de F1, na Arábia Saudita, para iniciar a temporada 2024 com o pé direito de uma vez por todas.
