O ano de 2024 vem sendo movimentado para Carlos Sainz. No começo de fevereiro, a Ferrari confirmou a contratação de Lewis Hamilton para ocupar o assento do espanhol a partir de 2025. Como se não bastasse, o piloto foi uma baixa de última hora no GP da Arábia Saudita devido a uma cirurgia de apendicite.
Mas o jogo viraria a favor do espanhol. Sainz chegou para a Austrália duas semanas depois da operação sem estar convicto se correria. Não só o automobilista se sentiu 100%, como sobrou no circuito de Albert Park no domingo (24).
Logo após largar em segundo e ultrapassar Max Verstappen, que abandonaria o GP da Austrália na sequência, sua vitória não seria ameaçada pelos adversários. Como se seu terceiro triunfo na Fórmula 1 fosse uma espécie de resposta aos dirigentes da Ferrari que decidiram trocá-lo por Hamilton.
Sainz: “Eu corro por mim mesmo”
Depois da grande vitória em Melbourne, Sainz deixou claro que seu futuro está em aberto na Fórmula 1. Mas se mostrou confiante que a performance na Austrália ajudará o espanhol a seguir no maior campeonato de monopostos do mundo.
“Eu continuo desempregado no ano que vem. Então, acho que isso vai ajudar. Mas acho que todo mundo sabe mais ou menos do que sou capaz de fazer”, declarou Sainz, logo depois da corrida do último fim de semana.
Carlos Sainz minimizou que a vitória na Austrália praticamente de ponta a ponta tenha sido um tipo de ‘represália’ aos chefões da Ferrari, que o trocaram pelo veterano Lewis Hamilton.
“Eu corro por mim mesmo, para provar a mim que posso vencer sempre que tiver um carro competitivo e que houver uma oportunidade. Não corro para provar para os chefes de equipe ou outras pessoas o meu valor. Essa é a mentalidade e a abordagem que eu tenho e continuarei tendo pelo resto do ano”, finalizou.