Cido Vieira
Campeão do WorldSBK em 2022, Álvaro Bautista tomou a decisão de correr nesta temporada com a placa #1 em sua moto, direito concedido ao vencedor. Em entrevista ao site oficial da categoria, o experiente piloto justificou a iniciativa por ter se sentido “forte o suficiente” para defender o título. E assim ele o fez. Na disputa frenética com Toprak Razgatlioglu, o espanhol levou a melhor, faturando o bicampeonato.
Depois de já ter sido dominante no comando da Panigale V4 R em 2022, Álvaro Bautista conquistou um desempenho ainda mais regular na WorldSBK, sendo amplamente elogiado e apontado como uma das melhores campanhas que a categoria já viu.
Ao todo, foram 27 corridas vencidas e a missão de representar à altura a utilização do número 1 foi cumprida com excelência pelo ex-piloto da MotoGP.
“Ser campeão mundial em 2023 parece muito bom, especialmente porque é muito difícil ganhar um título e é ainda mais difícil defendê-lo. No início da temporada optei por usar o #1 porque me sentia forte o suficiente para defender o título com ele”, iniciou Álvaro Bautista.
“Defender o número 1 na moto é sempre muito bom e é um prazer para mim fazer parte da história. Os meus campeonatos anteriores foram vencidos na Austrália nas 125cc em 2006 e no ano passado na Indonésia. Gostei muito do momento com a equipe, mas vencer em Jerez foi incrível. Pude compartilhar todos esses momentos incríveis com meus amigos e familiares”, disse o piloto espanhol, se mostrando realizado.
Álvaro Bautista define domínio inicial como determinante
Um dos pontos cruciais para o protagonismo do espanhol na temporada foi o fato dele ter vencido 15 das 16 primeiras corridas da categoria, algo que segundo ele, foi além do esperado nos bastidores da equipe e da sua própria projeção.
“O início da temporada foi inacreditável. Vencemos 15 corridas em 16, então foi muito, muito impressionante. Eu não posso acreditar. Tínhamos as referências da temporada passada, então todos os finais de semana começamos com uma base muito boa”, avaliou Álvaro Bautista.
“A partir daí, começamos a melhorar o desempenho em todas as corridas, todos os circuitos e todas as condições. Foi muito bom vencer tantas corridas, mas, às vezes, quando você vence muitas corridas, você pode ficar relaxado, e isso não é tão bom”, complementou o espanhol.
