Em meio às movimentações de bastidores, a KTM foi rejeitada na busca para fechar com equipes satélites, recebendo recusas da Gresini Racing, LCR Honda e RNF Aprilia. O objetivo da equipe é adicionar mais opções para o grid da MotoGP em 2024.
Entrevistado pela Speedweek, Pit Beirer, diretor de automobilismo da KTM, abriu o jogo sobre as conversar com a Gresini, revelando a recusa por conta de um acerto deles para com a Ducati.
“Duas semanas depois, eles chegaram a um novo acordo com o atual fabricante [Ducati]. Do ponto de vista deles, isso faz sentido”, disse Pit, revelando ainda que não houve tratativas mais incisivas com a LCR.
“Não houve discussões intensas com Lucio Cecchinello. Acabamos de perguntar sobre a situação do contrato dele. Quando nos informou que tinha contrato com a Honda para 2024, a conversa acabou. Não queremos negociar com quem tem contrato válido para a próxima temporada. Não apoiamos uma cultura de arrebatar equipes que estão sob contrato de outros fabricantes”, complementou o chefe da KTM.
Ainda na entrevista, Pit destacou que a RNF também não estava disponível. “Recebemos a resposta clara de Razlan Razali de que ele tem um contrato com a Aprilia para 2024. Isso encerrou este tópico. Não tentaremos lutar contra uma equipe de um fabricante. Especialmente se esta fábrica tiver apenas uma equipe de clientes”, complementou.
Diante das negativas, a KTM seguirá com a sua dupla de fábrica para 2023: Jack Miller e Brad Binder. Além deles, a dupla Tech3 GASGAS, Pol Espargaró e Augusto Fernandez também estão garantidos, e o jovem Pedro Acosta ainda será encaixado nesta nova equipe satélite que a escuderia busca.
Fechando com uma nova equipe, a KTM buscará um piloto extra para fechar o seu pelotão de disputa na MotoGP.
“Nossos esforços, desejos e esforços continuam em conversas semanais com a Dorna para conseguir mais vagas. Estamos tentando obter um quinto lugar. Se nos disserem que o número cinco é estranho porque existem apenas equipes de dois pilotos, também usaríamos seis”, completou.