Baixa por conta de uma grave lesão de fratura na perna, o piloto Alex Rins agitou o mercado de pilotos ao acertar a sua transferência para a KTM visando a próxima temporada. Ao explicar os motivos que culminaram a sua decisão de deixar o time LCR Honda, ele alegou ser preterido pela equipe. Depois de algumas semanas das declarações de Rins, a escuderia satélite da Honda se pronunciou.
Responsável por chefiar a LCR, Lucio Cecchinello, iniciou o seu posicionamento destacando para Alex Rins que, estar em uma equipe satélite é totalmente diferente de correr como piloto de fábrica, algo que agora ele na KTM.
“A verdade é que Alex tem contrato de fábrica com a HRC, mas quando você pilota uma moto de fábrica em uma equipe satélite tudo leva mais tempo. A evolução não é a mesma, é sempre um pouco mais lenta. Ele mostrou que tem talento e capacidade para vencer corridas”, analisou o chefe da equipe.
No início deste ano, Alex Rins se queixou que não estava recebendo o apoio necessário para o desenvolvimento dele na LCR. Diante do cenário de insatisfação do piloto, a KTM agiu e fechou contrato com ele para 2024.
“Sabíamos que se Alex Rins recebesse uma oferta de uma equipe de fábrica isso poderia acontecer. E agora estamos nos dedicando a avaliar as diferentes opções. O mercado é amplo e também há alguns jovens talentos na Moto2 a serem considerados. Depois da Áustria, com certeza fecharemos o negócio”, destacou Cecchinello.
Vale lembrar que, recentemente, a KTM chegou a procurar a LCR para a assinatura de um contrato. Contudo, a equipe satélite optou por seguir cumprindo o seu vínculo com a Honda. Indagado sobre a conversa com Francesco Guidotti, chefe da concorrente, Cecchinello confirmou o papo.
“Foi uma ligação muito normal e amigável. Uma ligação particular entre nós. Ele me ligou e disse que a KTM estava avaliando a situação deles. Eles têm muitos jovens talentos em vista e não têm vagas suficientes. Ele me disse que eles estavam interessados em aumentar o número de pilotos da KTM no grid e que sabiam que estávamos em uma situação mais complicada. Eu disse a ele que apreciei a oferta, mas temos contrato com a Honda para 2024, no futuro veremos”, avaliou o chefe de Alex Rins na LCR.