Campeão da Fórmula 2 em 2023, Théo Pourchaire, teve um desempenho decepcionante em sua estreia na categoria japonesa Super Fórmula, neste domingo (10). Ele terminou então em 18º lugar pela equipe Team Impul – que possui motor Toyota -, depois de largar em 16º no grid.
O piloto francês enfrentou dificuldades desde o início da corrida, perdendo espaço na primeira volta devido a uma largada ruim. Qualquer esperança de conquistar pontos foi por água abaixo após ele sair da pista na décima sexta de 31 voltas, danificando a asa de seu carro.
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Segundo matéria do Motorsport, Pourchaire explicou em entrevista após a corrida que errou por ambição de recuperar o tempo perdido no início da prova, admitindo assim que arriscou por sentir que “não tinha nada a perder” naquele momento.
Entretanto, o francês também reconheceu que a falta de desempenho tanto dele quanto de sua equipe na prova em Suzuka pode ser um prelúdio de uma temporada difícil caso não hajam melhorias imediatas.
“Não há grande frustração porque dei o meu melhor, tentei. Quando você tenta, às vezes você pode cometer erros“; iniciou Théo. “Não sei se conseguimos lutar por pontos. Precisamos trabalhar muito para encontrar algo porque neste momento estamos brigando por posições malucas“; desabafou o francês.
Pourchaire preocupado com o futuro
Mesmo com os holofotes voltados para si após conquistar o título da Fórmula 2 no ano passado, Théo optou em manter seu caminho rumo à Super Fórmula. No entanto, após uma estreia desastrosa, o jovem de 20 anos não escondeu sua preocupação para o restante de sua primeira temporada pela categoria japonesa.
“Estou um pouco preocupado para ser honesto. Acho que estou pilotando bem, me adaptei rapidamente. Vou trabalhar com a equipe para entender o carro, os pneus, para melhorar o desempenho, porque estamos muito longe do ritmo“; avaliou o francês.
Pourchaire, no entanto, não poupou a Team Impul de críticas referentes ao carro que lhe foi entregue para a disputa da primeira prova. Segundo ele, não houveram melhorias desde o período de testes na pré-temporada.
“Tivemos quatro dias de testes, dois em dezembro e dois em fevereiro, e não melhoramos nada. Estou dirigindo no limite“; disparou o piloto francês.