Décimo primeiro colocado na primeira prova da temporada na MotoGP, o francês Fabio Quartararo não esconde a decepção acerca do rendimento da sua Yamaha no comparativo com os principais rivais do grid. Campeão da categoria em 2021, ele encontrou dificuldades no GP de Lusail, enquanto o companheiro de time, Alex Rins, ficou na modesta 16ª posição.
O desempenho no Catar foi uma espécie de choque de realidade, já que as perspectivas das movimentações na pré-temporada eram otimistas. Nos bastidores, a Yamaha fechou a contratação de engenheiros vindos da Ducati, além de ter sido contemplada com a nova regra de concessões.
Em entrevista ao Motorsport.com, Fabio Quartararo foi questionado se o rendimento atual visto com a moto de 2024 é o pior que já experimentou e a sinalização foi positiva.
“Comparado com o nível que está agora, eu diria que sim. Melhoramos, então isso é algo difícil de dizer. Mas pelo nível da nossa moto em comparação com as outras, é verdade que estamos mais longe do que nunca”, iniciou Fabio Quartararo, classificando a Yamaha muito abaixo do ritmo visto em 2023.
“Estamos mais longe do que no ano passado. Melhoramos um pouco, mas eles estão ainda melhores e mais rápidos do que no ano passado. Portanto, a diferença entre todos os fabricantes europeus e nós é ainda maior – até para a Honda sentiu que hoje estávamos a perder alguma coisa, e eles também estão a lutar muito. Mas senti que estávamos ainda piores hoje”, pontuou o francês.
Vinculado à Yamaha até o final desta temporada, Fabio Quartararo deve ser mais um piloto do grid que tem contrato se expirando e que vai buscar novos horizontes para 2025. Piloto de renome, ele buscará uma moto competitiva, o que liga o alerta para a escuderia asiática, que já passou vexame no último ano, sem vencer uma corrida sequer.