Lorenzo lamenta Honda não ter contratado chefe da Ducati: “Não perderia Márquez”

Cinco vezes campeão da MotoGP, sendo três nas 500 cilindradas (2010, 2012 e 2015), o ex-piloto espanhol Jorge Lorenzo falou sobre a ausência de Marc Márquez da Repsol Honda. O catalão defenderá a Gresini Ducati a partir de 2024.

Em entrevista para o portal AS, Lorenzo comentou sobre o declínio da tradicional Honda nos últimos anos. Para o ex-motociclista, uma combinação de fatores explica a queda da equipe de fábrica japonesa.

Lorenzo enumerou razões

Para Jorge Lorenzo, como a moto abrigava o estilo peculiar de Marc Márquez, a equipe perdeu uma liderança com a grave lesão sofrida pelo catalão em 2020. Além disso, a Honda teria sentido demais a saída de Dani Pedrosa em 2018, que se tornou piloto de testes da KTM.

Lorenzo mencionou a grande ascensão das motos Ducati na MotoGP como mais uma razão para o baixo rendimento da Honda nas últimas temporadas. Então, o ex-piloto elogiou o chefe da equipe italiana Gigi Dall’Igna.

O dirigente que revolucionou a MotoGP nos últimos anos recusou o convite para assumir a Honda em 2024. Na opinião de Jorge Lorenzo, Dall’Igna resolveria os problemas da equipe japonesa.

“Se a Honda tivesse contratado Gigi dois ou três anos antes, neste momento possivelmente teria uma moto melhor e não teria perdido Márquez”, avaliou o espanhol.

Jorge Lorenzo se aposentou da MotoGP na própria Repsol Honda em 2019, com apenas 32 anos. O espanhol acumulou 47 vitórias e 114 pódios ao longo de sua trajetória no Mundial de Motovelocidade.